Sim, esta é uma das aplicações mais utilizadas em todo o mundo. O sistema funciona de forma integrada com a rede elétrica e o consumidor pode trocar energia com esta rede, pagando apenas a diferença entre seu consumo e a produção própria de energia. Caso você não tenha acesso à rede elétrica é possível fazer um sistema isolado (off grid). Neste caso, o sistema precisará de baterias para armazenar a energia para a noite e dias nublados.
A resposta é sim, vale a pena. Além de usar uma energia totalmente limpa e renovável, o sistema é muito confiável e é mais barato ter energia solar em casa do que pagar conta de luz. De qualquer forma, vale a pena fazer uma avaliação individual pois o tempo de retorno do investimento depende dos níveis de radiação solar, da tarifa de energia local e das condições de instalação (se existem sombreamento parcial, espaço disponível, etc).
O custo do sistema depende do seu tamanho e equipamentos selecionados, que por sua vez dependem da quantidade de energia necessária e de características do local da instalação. Um sistema completo e instalado custa entre 5.000 e 10.000 R$/kWp. Normalmente os sistemas residenciais possuem entre 2 e 6kWp de potência.
Infelizmente não há uma resposta padrão, pois depende de uma série de variáveis e até mesmo do tamanho dos painéis escolhidos. Além disso, não é necessário produzir toda a energia consumida. Ex: uma residência com consumo de 500 kWh/mês utilizará cerca de 14 a 18 painéis de 330 Wp em uma cidade média brasileira para abastecer 100% de sua necessidade.
A RN 687 da ANEEL também regulamentou a geração distribuída em condomínios (sendo os condomínios caracterizados como empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras). Nesta configuração, a energia gerada é compartilhada entre os condôminos de acordo com percentagens previamente definidas pelos próprios consumidores. É importante lembrar que as áreas comuns de um condomínio também são consideradas uma unidade consumidora. Desta forma qualquer condomínio pode decidir gerar sua própria energia solar para atender ao consumo das áreas comuns independente de atender também ao consumo individual de cada condômino.
Depende do tamanho e características do sistema bem como da forma como eles deverão ser montados nos arranjos. Um sistema de 1 kWp ocupa uma área de aproximadamente 7 m² de painéis. No entanto, se estiverem inclinados sobre uma superfície plana como uma laje, um painel pode fazer sobra sobre o outro e eles deverão ficar afastados, exigindo uma área até duas vezes maior.
Não. Mas poderá obter créditos. O sistema adotado pelo Brasil não permite a venda de energia à concessionária como em outros países. No entanto existe um sistema de compensação de energia onde um crédito (Produção maior que o Consumo) gerado em um determinado mês pode ser utilizado em um mês subsequente ou até mesmo em outra unidade consumidora do mesmo CPF ou CNPJ, conectado a mesma concessionária. Por exemplo, se em um determinado mês você viaja de férias ou a radiação solar é muito alta e você produz 500 kWh consumindo apenas 400 kWh, será gerado um crédito de 100 kWh. Se no próximo mês seu consumo foi de 550 kWh e a produção de 500 kWh, você não pagará nada e ainda terá um crédito de 50 kWh para os próximos meses.
Sim, inclusive há uma Resolução Normativa da ANEEL (482/2012) que trata inteiramente sobre sistemas de microgeração conectados à rede elétrica. As concessionárias não só devem permitir como têm prazos máximos definidos para avaliação e autorização dos sistemas.
Sim, porém se você já tem acesso à rede elétrica isso não é recomendado. O sistema fotovoltaico conectado à rede é mais eficiente, econômico, seguro, ecologicamente correto e de menor manutenção, portanto é a melhor opção para as pessoas que já possuem a energia rede pública.